quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

top hotels in Portugal (para abrir o apetite)

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Ecorkhotel Évora Suites & Spa, Évora, Évora (Sé e São Pedro),
 
 
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Fábrica do Chocolate Hotel, Viana do Castelo
 
 
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alimentação do bebé de 18 meses


   Com a chegada (brevemente) dos 18 meses da nossa pimpolha Carlota, as preocupações são outras, nomeadamente a da alimentação. Sempre foi um bebé que comeu muito bem (apesar de nunca ter sido gordinha, é boa assim mesmo como se quer) e com a introdução de praticamente todos os alimentos surgem as dúvidas em relação aos menus.
   Com a correria do dia a dia acabamos por cozinhar sempre as mesmas refeições e os nossos bebés merecem muito mais =) Por isso fui pesquisar e encontrei isto:

- receitas para variar o menu

- iogurte com puré de papaia e pêra

- creme de feijão verde

- lombos de salmão com coentros

Creme de Feijão Verde (+ de 4 meses)
Foto de http://www.simplesmentebebe.com/creme-de-feijao-verde-de-4-meses/
                                              

Ateliers de histórias na Biblioteca Municipal de Ovar

   
    Mais uma vez tive o prazer de ser convidada para colaborar com a Biblioteca Municipal de Ovar nos ateliers das férias escolares.
   O público é, como tem sido sempre, delicioso, crianças entre os 5 e os 11 anos super criativos e participativos. O sonho de qualquer contador e histórias.
  Neste dia o jornal digital Pontovirgula veio fazer uma mini reportagem sobre Um Natal Muito Especial na Biblioteca.
  Uma experiência a repetir, espero! Se quiserem mais informação acerca destes ateliers ou sobre as minhas narrativas, contactem-me!



Fotografia por Manuel Vitoriano

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

e esta semana foi isto...

   Andava eu nas pesquisas sobre o vírus mãos pés e boca e sobre as viroses (passados já 5 dias de febre e duas idas ao médico), quando encontrei este artigo super interessante e esclarecedor... Felizmente que a febre da minha princesa lá passou, mas foi uma semana desesperante!!

"Muitos amigos e familiares ficam admirados quando, vendo eu 'pontinhos brancos' nas amígdalas do JM, ou vendo eu o tímpano ruborizado quando lhe espreito o ouvido, não medico com antibiótico e deixo o rapaz 'abandonado à sua febre'. Se efectivamente suspeito de que a causa da febre é vírica, não há porque prescrever antibiótico. Existem amigdalites víricas e otites víricas. Na criançada, este tipo de infecções são bem mais frequentes que as bacterianas. Medicá-las com antibiótico só acrescentaria resistências ao mesmo, o que poderia ser um problema no futuro.

Não deve haver sinal mais simples de doença que a febre. Por outro lado, não deve haver tema mais difícil de explicar do que a febre. Primeiro de tudo, a febre não é uma doença em si. A febre é um sinal, um aumento da temperatura, resultante da circulação de substâncias inflamatórias pelo nosso corpo (e do bebé, claro). Convencionou-se chamar febre a um aumento da temperatura corporal superior a 37,5ºC, quando medido debaixo da axila, ou a 38,5ºC, quando medido no rabinho.

[fonte: pediatrics.about.com]

Segundo, as substâncias inflamatórias em circulação podem resultar de várias doenças, mas na criança (assim como no adulto) a febre é geralmente sinal de uma infecção. Felizmente, a maioria das infecções não precisam de uma visita ao médico. Isto é, a maioria das infecções causadoras de febre resultam de infecções por vírus (como é o vírus da gripe, o influenza, e tantos outros respiratórios). Ao contrário das infecções bacterianas ou micológicas (por fungos) que precisam de tratamento antibiótico e antifúngico (respectivamente), as viroses não precisam mais que uma boa hidratação e o controlo da febre com anti-piréticos (paracetamol e/ou ibuprofeno). O organismo encarrega-se de resolver o resto.

Mas como podemos saber se a infecção que o noso filhote tem é vírica? Não há uma regra de ouro. Existe, no entanto, um conjunto de factores que devidamente pesados nos podem apontar mais para uma febre de origem vírica, que, repito, será sempre a situação epidemiologica mais provável na criança. Quais são esses factores?
  1. A febre alta e de instalação rápida é a favor de virose. Ao contrário da crença geral, uma febre mais insidiosa que vai subindo devagar, é muito mais a favor de uma infecção bacteriana.
  2. Uma febre que cede bem aos antipiréticos, com uma criança que recupera a boa disposição, é mais a favor de causa vírica. A temperatura da criança não tem obrigatoriamente que baixar abaixo dos 37,5ºC. Geralmente, os anti-piréticos conseguem diminuir a temperatura em apenas 1-1,5ºC. Na infecção vírica, a descida de temperatura acompanha-se de uma recuperação do bom estado geral da crianças, o que é raro nas infecções bacterianas.
  3. Geralmente, a infecção vírica acompanha-se de outros sintomas 'víricos', como pingo do nariz (rinorreia), lacrimejo, tosse (sinais de constipação vulgar) ou de vómitos e diarreia (sinais de gastroenterite).
  4. A doença vírica resolve rapidamente e sozinha. Apesar de um início atribulado e com temperatuas altas nas primeiras 24-48 horas, a doença vai resolvendo com febre progressivamente mais baixa e picos mais espassados no tempo. A febre de origem vírica pode durar um dia ou ir até 5 dias. De qualquer forma, aconselho os pais a não passarem sem uma visita ao médico após 48 horas de febre, excepto se houver uma clara sensação que esta está a passar.
Posto isto, convém lembrar que é perfeitamente seguro aguardar estas 48 horas. Mesmo tratando-se de uma infecção bacteriana, o tratamento não sairá prejudicado por vir um bocadinho atrasado. Há, apesar de tudo, algumas excepções. Quando consultar o médico antes das 48 horas de febre?
  • quando se trata de recém-nascido (qualquer crianças abaixo dos 30 dias de idade deverá ser vista imediatamente);
  • quando a criança mantém mau estado geral, mesmo após o anti-pirético;
  • quando a criança vomita repetidamente, o que (associado á febre) constitui um perigo de desidratação;
  • quando se associa uma crise convulsiva ou outros sinais neuológicos;
  • quando aparecerem petéquias (manchinhas vermelhas, como pequenos derrames) na pele;
  • quando o médico disser que sim. Isto é, existem crianças com doenças crónicas e/ou malformações congénitas que podem necessitar de um rastreio séptico mais precoce. Se for o caso, o médico deverá dar indicação de quando recorrer ao serviço de urgência em caso de febre.
Aqui está a explicação possível para o tratamento da amigdalite vírica do JM neste fim-de-semana, por um cirurgião pediátrico que, por acaso, até é o pai dele. Os cuidados da Avó-enfermeira foram suficientes para o pôr bom.

NOTA: Como é óbvio, e basta uma pesquisa rápida na Internet para perceber, os conselhos de como lidar com a febre não são universais. Em Portugal, andam mais ou menos sempre à volta disto, mas variam de médico para médico. Estes são os que eu utilizo. Espero que vos sejam úteis."
 
 
Fonte: